marulho
A noite segue cerrada e cada vez mais fria. Penso em regressar a casa e, ao preparar-me para sair, reparo no barulho que vem lá de fora, não da rua, mas do mar que orla toda esta vila. Estou no meio do mar, quase me esquecia. O mar, forte e libertador, demasiado presente num sítio feito de indústria, tanques e petróleo.
Uma persiana levantada e ouço-o melhor, iluminado pela luz do farol que estou habituado a ver desde sempre: luz; pausa;luz; pausa; pausa; luz.
Amanhã, que é já hoje, vou vê-lo de perto e agradecer-lhe por mais uma canção de embalar. Ou se calhar despedir-me, mesmo antes de dormir, numa praia conhecida.
Boa noite. Bom dia.
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Não gosto de frango, mas estou interessado na prancha. Onde é que nos encontramos para fechar o negócio? E quem é que paga o almoço?
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